Na Medquímica, 2019/2020 será um ano de conquistas, expansão de mercado e da linha de produtos, de evolução nos processos, de consolidação do crescimento. Nesta entrevista, o presidente da empresa, Ricardo Lourenço traça um panorama bastante otimista para o período.
Quais são as perspectivas para a Medquímica neste ano?
Podemos considerar que 2019/2020 será um ano de consolidação de estratégias iniciadas nos anos anteriores. Essa perspectiva está fundamentada em fatores internos e externos: a expectativa de um ano mais estável política e economicamente; maior alinhamento da estratégia da empresa. Temos um histórico de investimentos bastante consistente. As perspectivas de crescimento são boas, com projeção de dois dígitos. O suporte para essa evolução engloba diversas frentes de atuação, o que mitiga o risco, suaviza a pressão sobre a linha de produtos mais antiga da Medquímica e contribui para a melhoria da margem.
Quais são essas frentes?
A primeira é a renovação de portfólio e diferenciação através de novos produtos já submetidos para a aprovação na Anvisa ou em processo de submissão; a segunda vem da linha de produtos para Dermatologia que completará um ano de atuação em campo e na qual temos 14 lançamentos previstos. Além disso, teremos a consolidação e a manutenção dos investimentos em campanhas de Gastrogel® e Gripinew® e, por fim, estamos confiantes na retomada das vendas hospitalares, após o ano eleitoral. As expectativas são promissoras: teremos investimentos em desenvolvimento de pessoas, na produção, em transferência de produção para o Brasil, em tecnologia da informação, com destaque para o SAP, e em segurança da informação. Esperamos fechar o ano 2019/2020 com uma empresa três vezes maior do que a Medquímica era no momento em que foi adquirida pela Lupin.
O setor farmacêutico é altamente competitivo. Como a Lupin se posiciona nele?
A Lupin é a terceira maior empresa de genéricos no mercado norte-americano que é quase cem vezes maior que o brasileiro; é a quinta maior empresa na Índia, a sexta maior de genéricos no Japão – o segundo maior mercado do mundo – é a quarta maior na África do Sul e na Austrália e a quinta nas Filipinas. No Brasil, já somos a quinta, em unidades e genéricos, e ocupamos o terceiro lugar em unidades vendidas*. A Lupin é líder mundial e investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento.
*Fonte: IQVIA e Bloomberg.
Qual a estratégia para crescer em participação de mercado?
Além da expansão da linha de produtos, continuamos buscando a ampliação da carteira de clientes por meio da promoção médica e de nossa presença no varejo, com produtos exclusivos ou semiexclusivos que são diferenciais competitivos. No ambiente externo, esperamos menor variação cambial, permitindo um ano um pouco mais estável. A transferência de tecnologia da Índia para o Brasil é uma grande notícia, pois é o reconhecimento da credibilidade de nossas operações e processos. Seremos a primeira planta fora da Índia a produzir um medicamento da Lupin (Pregabalina – utilizada para o tratamento de dores crônicas). Outra boa notícia é o início do processo de exportação com o envio de produtos Medquímica para o México. A competitividade do setor também é desafiadora na medida em que exige de nós a busca permanente pela eficiência em custo e controle rigoroso de despesas através de melhoria de processos internos.
Como os colaboradores podem se beneficiar deste momento de crescimento da Medquímica/Lupin?
Neste cenário, as oportunidades estão abertas para quem busca o crescimento profissional e pessoal na Medquímica/Lupin. A empresa continuará investindo em desenvolvimento e capacitação de pessoas e no ambiente de trabalho e, como contrapartida, esperamos que nossos colaboradores participem ativamente das iniciativas que visam ao aumento da produtividade e da eficiência, melhoria de processos e redução de custos. Esperamos que nossas pessoas assumam o protagonismo pelo seu crescimento profissional, agregando novos conhecimentos e aprendizados.